Compositor: Adapt. / J.M. Cano - / P. Grosz
Duas mulheres de mãos dadas
Não é nada que pode dificultar a moralidade
Onde dúvida se instala
É que esse gesto é feito por debaixo da mesa
Quando elas estão sozinhas, pois elas não têm nada a perder
Após as mãos, a pele do resto
Um amor que é secreto
Mesmo nuas, elas não podiam esconder
Então, aos olhos dos outros
Na rua, elas se disfarçam como amigas
Uma delas disse que é errado agir
E a outra diz que é melhor deixar falar
O que eles pensam ou dizem, não poderia modar nada
Quem pára as pombas em vôo
A dois ao rente do chão
Uma mulher com uma mulher
Eu não quero julgar-las
Eu não quero atirar a primeira pedra
E assim empurrando a porta
Acho-las boca a boca no salão
Eu não teria a audácia de tossir
Se incomoda-me, eu só posso sair
Com minhas pedras que irião construir a fortaleza dela
Quem pára as pombas em vôo
A dois ao rente do chão
Uma mulher com uma mulher
Uma delas disse que é errado agir
E a outra diz que é melhor dechar falar
O que eles pensam ou dizem, não poderia modar nada
Quem pára as pombas em vôo
A dois ao rente do chão
Uma mulher com uma mulher
Quem pára as pombas
A dois ao rente do chão
Uma mulher com uma mulher